O advogado Renê Iarley da Rocha Marques escreveu o seu segundo livro, intitulado de “Nós bambeia, mas não arreia: História, memória e cultura do povo indígena Tapuya-Kariri na Serra da Ibiapaba e sua luta por direitos”. A obra, que foi publicada pela editora Dialética, promete ser uma leitura essencial para quem se interessa pela história e pelos direitos culturais dos povos indígenas no Brasil. Clique e adquira o livro
Renê Iarley, um advogado, pesquisador e professor universitário, traz em seu novo livro uma análise detalhada e reflexiva sobre a trajetória do povo Tapuya-Kariri. Com uma formação acadêmica que inclui um Mestrado em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza e especializações em Direito Constitucional e Filosofia do Direito, Renê é Presidente da Comissão de Direitos Culturais da OAB Subseccional Serra da Ibiapaba, além de membro ativo do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais (IBDCult) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais (GEPDC). Recentemente, ele foi empossado como Membro Efetivo e Imortal da Academia Mundial de Letras da Humanidade (AMLH/CE).
O livro, que conta com o prefácio do Advogado da União e professor universitário, Francisco Humberto Cunha Filho, pioneiro nos estudos sobre Direitos Culturais no Brasil, oferece uma visão profunda sobre a história, memória e cultura do povo Tapuya-Kariri, localizado na Serra da Ibiapaba. A obra destaca a resistência e a resiliência cultural desse grupo indígena, além de sua contínua luta por direitos. Clique aqui e saiba mais.
Helter Júnior, Presidente da OAB Serra da Ibiapaba, comenta sobre o autor e a obra “O autor Dr. Renê Iarley vem desenvolvendo um brilhante trabalho literário em nossa região da Serra da Ibiapaba, com a publicação do seu mais novo trabalho, ‘Nós bambeia, mas não arreia’, abordando temas como os direitos culturais dos povos indígenas, ressaltando a etnia indígena Tapuya-Kariri, com origem em São Benedito na Serra da Ibiapaba. A OAB Ibiapaba se orgulha em tê-lo em nossos quadros, não só pelo profissional que é, do mais alto gabarito, mas pelo ser humano que é e que se torna a cada dia, com essa visão sociológica e defensora dos direitos culturais. Por fim, essa obra vem ratificar a presteza e a capacidade que o autor possui em debater um tema tão nobre na nossa sociedade.”
O educador revela o motivo que o fez escrever sobre o povo Tapuya-Kariri foi “o desejo de pesquisar e escrever sobre povos indígenas surgiu quando eu ainda era acadêmico de Ciências Sociais na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, especialmente durante o contato com as disciplinas de Teoria Antropológica. Esse interesse ficou em estado de hibernação até que, anos após a minha formação em Direito pela Universidade Estadual do Piauí, conheci a líder indígena da etnia, Cacique Andreia Kariri, quando era estudante do Programa de Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional. Após ela compartilhar um pouco sobre a história e as lutas da etnia pela efetivação de seus direitos, meu interesse em conhecer de perto a realidade desse povo vizinho foi despertado. Essa aproximação me proporcionou a oportunidade de entender sua realidade e escrever sobre ela”, ressaltou Renê Iarley.
O pesquisador também comenta em relação à sua expectativa para a divulgação do livro “A visibilidade proporcionada pelo livro pode inspirar ações concretas e políticas públicas que apoiem a preservação da cultura indígena e a defesa dos seus direitos indígenas. Desejo que o livro se torne uma referência importante para produção científica e fruição cultural pela preservação de bens dos Tapuyas-Kariris, contribuindo para o campo de conhecimento existente e ajudando a garantir que suas histórias e direitos sejam adequadamente representados e discutidos em espaços acadêmicos e eventos realizados, principalmente pela Comissão de Direitos Culturais da OAB Subseccional Serra da Ibiapaba”, relatou o autor.
CONHEÇA O LIVRO “O SISTEMA DE GARANTIAS NO BRASIL PARA A DEFESA DOS DIREITOS CULTURAIS DOS POVOS INDÍGENAS”
O primeiro livro lançado pelo autor “O sistema de garantias no Brasil para a defesa dos direitos culturais dos povos indígenas”, busca desenvolver uma análise sobre o sistema de garantias aplicável para a defesa dos direitos culturais dos povos indígenas à luz da atual racionalidade jurídica brasileira. Segundo Renê Iarley, “apesar do lugar privilegiado que ocupam os direitos culturais dos povos indígenas na Constituição, há muito o que ser feito para a sua realização, sobretudo diante do comportamento negligente que têm demonstrado os poderes da República Federativa do Brasil nos últimos tempos, o que tem malferido conquistas imprescindíveis à dignidade dos grupos”.
