Brasília – A defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto emitiu um comunicado nesta quinta-feira (23.nov) repudiando veementemente o que classificou como uma "tese fantasiosa e absurda" divulgada por parte da imprensa acerca de um suposto "golpe dentro do golpe".

O comunicado destacou a trajetória ética e moral do general, que ocupou cargos estratégicos como ministro da Defesa, chefe da Casa Civil e comandante de tropas do Comando Militar do Leste no Rio de Janeiro. A nota também relembra sua atuação durante a intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, em 2018, ressaltando que Braga Netto sempre buscou soluções legais e constitucionais em sua carreira.

A defesa reforçou que o general foi um dos poucos a manter lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro até o final do mandato, em dezembro de 2022, e continua agindo com base nos mesmos princípios éticos e valores inegociáveis.

Os advogados Luis Henrique César Prata, Gabriella Leonel S. Venâncio e Francisco Eslei de Lima sublinharam a importância do devido processo legal para esclarecer os fatos e determinar responsabilidades. "É vital levantar a questão a quem interessa esse tipo de ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal", afirmaram.

No Instagram, onde o perfil do general (@braganetto_gen) já soma mais de 8 mil curtidas, Braga Netto também se manifestou diretamente:
"Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de 'golpe dentro do golpe'. Haja criatividade…", escreveu.

O comunicado conclui com a observação de que o inquérito em questão ainda não foi oficialmente disponibilizado para consulta pelas defesas dos envolvidos, enfatizando a necessidade de transparência e respeito aos ritos jurídicos.