21 de maio de 2024

Lula precisa ouvir Bivar

Recentemente, o presidente do partido União Brasil, Luciano Bivar, publicou em sua página no Instagram uma mensagem que pode ser vista como um convite à união e à estabilidade. Com a frase "Somos força e equilíbrio", Bivar sugere que o partido está pronto para enfrentar os desafios políticos do momento com unidade e coesão.

Em um momento marcado por grande polarização política e disputas acirradas, a busca por união partidária pode ser uma das chaves para a superação dessas tensões. E é nesse contexto que o parlamentar se destaca como um possível mediador de diálogos entre os diferentes setores políticos.

Como presidente de um partido que conta com a amizade invejável de muitos políticos, incluindo Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro, Bivar tem um papel importante a desempenhar na construção de pontes entre as diferentes correntes políticas.

Nesse sentido, é fundamental que o presidente Lula sente à mesa o mais rápido possível com Bivar, uma das poucas figuras políticas capazes de ajudá-lo no enfrentamento da crise que vive o governo, especialmente após a saída do Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, em meio a imagens reveladas pela CNN Brasil que causaram grande repercussão.

A busca por unidade e estabilidade é essencial para o país neste momento, e o papel de Bivar como mediador de diálogos e construtor de pontes pode ser crucial para o futuro político do Presidente Lula.

Últimas notícias - JF

(Foto: Ricardo Stuckert)

Ronaldo Nóbrega, colunista do "Poder em Foco", experiência de mais de 25 anos como jornalista e memorialista. Em sua trajetória profissional, atuou como consultor no TSE por 12 anos, representando um partido político. Entre suas contribuições, destaca-se a Consulta 1.185/2005, que questionou a aplicabilidade da Regra da Verticalização. Esse questionamento iniciou um intenso debate entre o Judiciário e o Congresso Nacional, culminando na Emenda Constitucional nº 52/2006. A emenda proporcionou maior autonomia aos partidos políticos ao eliminar a obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas. Sua influência nesse debate é reconhecida e mencionada na 27ª edição da obra "Direito Constitucional Esquematizado", escrita por Pedro Lenza e publicada pela Editora Saraiva em 2023.